quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Poesia

Poesia faço papel
Meço vento em verso
Invento
Poesia vejo inverso

Papel faço poesia
Verso regresso em tempo
Nem laço nem movimento
Poesia meço em vento

9 comentários:

  1. Lembrou-me de um poema de Maiakóvski, em que ele sugeria fazer de um metro da noite clara uma gravata azul marinho; e, de três metros do dia ensolarado, uma camissa amarela.

    Abraço, Brunoq

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  2. Lembrou-me de um poema do Maiakoviski em que ele sugeria recortar um metro da noite clara e fazer uma gravata marinho e usar três metros do meio dia, para fazer uma blusa amarela...

    Abraço, Brunoq!

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  3. Um dia você faz uma poesia pra mim... lindos versos! Beijo, gato!

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  4. Este comentário foi removido pelo autor.

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  5. Relato de uma observadora:

    Sempre muito quieto,aparentemente um pouco tímido, com sua mochila e “oclinhos” inseparáveis, religiosamente sentado na última carteira da sala.
    -Bruno Quintella?
    -Presente!
    Era só o que eu ouvia e sabia de tal.
    Minto, alguns comentários durante o curso eram feitos, mas nada que ofuscasse sua descrição.
    Ao observá-lo, reparei o quão entretido com seu caderno e caneta ele ficara em algumas aulas.
    Zero contato, zero troca de palavras.
    Como descobrir o que tanto era escrito por ele?
    Passaram-se meses...
    Entre encontros e desencontros, aulas e faltas, férias e feriados, contato sem contato, ali estávamos, numa quinta-feira, às 13hs,no mesmo lugar, na mesma sala.
    -Bruno Quintella ?
    -Presente!
    E tudo continuava igual...
    Igual?Não.
    Naquele dia,a única coisa que eu me perguntava era: “o que deu nesse menino?”
    Muito falante, muito participativo, muito simpático e sorridente.
    Não que ele não o seja, mas,pelo nosso excesso de “incontato", aquilo me saltou os olhos.
    Fim da aula.

    Próxima aula...
    O “O que deu nesse menino?” continuava presente.
    Não repará-lo neste dia era quase impossível.
    Já nesta aula, numa das salas de computação,por acaso,sentei-me duas fileiras atrás dele, mas que fique claro que roubar sua última carteira não era meu objetivo.
    Falante, participativo, sorridente e, neste caso, entretido com o computador.
    Atualiza, atualiza, atualiza...
    Meu questionamento mudou.
    “O que é isso que ele tanto atualiza?”
    Curiosa?EU?
    Fui fuçar.
    Com minha visão privilegiada de seu PC, li: FACA AMOLADA.
    E aqui está.
    Trabalho concluído com muito sucesso e recompensa.
    Foi a morte dos famosos dois coelhos numa cajadada só.
    O que ele tanto escreve?Ensaios,contos e poesia.
    O que ele tanto atualiza? FACA AMOLADA.


    Aêêêêê!!!!!
    Fim da minha saga!!!!!rsrsrs..
    Pode ficar tranquilo que minha curiosidade não chega a ponto de pôr um detetive atrás das pessoas!!hahaha...
    Mas,falando sério agora...Muito legal seu blog!Valeu a pena tanta curiosidade!=)
    Minha visita será constante!
    Até nosso próximo encontro ou desencontro,aula ou falta,férias ou feriado,e agora,contato com contato!=)
    -Thaís Maia?
    -Eeeeu!!!
    rs...
    Bj.

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  6. Bruno Quintella,

    é uma delícia... ler-te. Observar-te. Conhecer-te.

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  7. Gostei. Parabéns. Mas sabe que eu to esperando AQUELE texto, né.
    pat

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  8. Crenato! Essa do Maiakoviski é simplesmente linda... Não conhecia, rapaz! Brincar com as palavras é muito gostoso, principalmente quem sabe... Salve ele!

    Thaís Maia, que surpresa, hein, madame? Senti que fui descoberto, com perdão do trocadilho. Valeu pela força, volte sempre...

    Kappen, aquele vai sair... Deixa estar.

    Priffer, debutando no blogue! Apareça sempre!

    beijo em todos

    Quintella

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